A Bacia de Pelotas localiza-se no extremo sul da margem continental brasileira, ocupando cerca de 40.900 km2 entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A bacia se estende desde o Alto de Florianópolis, ao Norte, percorrendo por toda costa gaúcha até a fronteira geográfica com o Uruguai, ao Sul.
Ao Norte, a Bacia de Pelotas faz fronteira com a Bacia de Santos, onde estão localizados campos do pré-sal, região que tem batido recordes de produção, impulsionando a exportação brasileira de petróleo. Ao Sul, com a Bacia de Punta del Este, no Uruguai. Os blocos da bacia ficam de 100 a 300 km da costa. A profundidade pode chegar a seis ou sete mil metros – de mar e rocha.
Um pouco de história
A atividade exploratória na Bacia de Pelotas ocorre desde a década de 1950. Os primeiros levantamentos sísmicos, desde a década de 1970 e, principalmente, na década de 1990.
O interesse na região aumentou consideravelmente a partir de 2022, após a descoberta de grandes reservas de petróleo na costa da Namíbia, na África, região que guarda similaridades geológicas com o Sul do Brasil.
Os blocos exploratórios na Bacia de Pelotas foram leiloados em dezembro de 2023 pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Durante o leilão, foram arrematados, ao todo, 44 blocos na bacia.
A Petrobras adquiriu 29 blocos formando dois consórcios: um com a anglo-holandesa Shell e com a chinesa China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), e outro somente com a Shell. A norte-americana Chevron também adquiriu 15 blocos na região.
A TGS atua na Bacia de Pelotas desde 2021, adquirindo, ao longo dos anos, um considerável volume de dados, possuindo mais de 30 mil quilômetros quadrados em dados 2D e 3D.