Quem Somos
Redefinindo o papel econômico do Sul do Brasil
Empresa norueguesa de pesquisa de dados geológicos de alta qualidade, a TGS atua no Brasil desde xxxx, atuando em grandes projetos de exploração de petróleo na Bacias de Campos e no pré-sal da Bacia de Santos. A empresa atualmente detém mais de 500 mil quilômetros quadrados em dados 2D e 3D no Brasil, e mais de 30 mil quilômetros quadrados de dados na Bacia de Pelotas.
É esse conhecimento que aprimora a compreensão geológica da região.
Esta plataforma foi concebida no mesmo sentido: produzir e distribuir informações confiáveis e de qualidade e abrir um canal de comunicação permanente com instituições de pesquisa, com institutos e órgãos ambientais, com universidades e laboratórios, com a imprensa regional e nacional, e, principalmente, com as comunidades da região e com a sociedade em geral.
A iniciativa faz parte do Projeto de Comunicação Social (PCS), exigência estabelecida no processo de licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA.

Onde fica a Bacia de Pelotas
A Bacia de Pelotas localiza-se no extremo sul da margem continental brasileira, ocupando cerca de 40.900 km2 entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A bacia se estende desde o Alto de Florianópolis, ao Norte, percorrendo por toda costa gaúcha até a fronteira geográfica com o Uruguai, ao Sul.
Ao Norte, a Bacia de Pelotas faz fronteira com a Bacia de Santos, onde estão localizados campos do pré-sal, região que tem batido recordes de produção, impulsionando a exportação brasileira de petróleo. Ao Sul, com a Bacia de Punta del Este, no Uruguai.
Os blocos da bacia ficam de 100 a 300 km da costa. A profundidade pode chegar a seis ou sete mil metros – de mar e rocha.

Um pouco de história
A atividade exploratória na Bacia de Pelotas ocorre desde a década de 1950. Os primeiros levantamentos sísmicos, desde a década de 1970 e, principalmente, na década de 1990.
O interesse na região aumentou consideravelmente após a descoberta de grandes reservas de petróleo na Namíbia, região que guarda similaridades geológicas com o Sul do Brasil.
Os blocos exploratórios na Bacia de Pelotas foram leiloados em dezembro de 2023 pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Durante o leilão, a Petrobras adquiriu 29 blocos na Bacia de Pelotas, formando dois consórcios, um com a anglo-holandesa Shell e com a chinesa China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), e outro somente com a Shell. A norte-americana Chevron também adquiriu 15 blocos na região.
A TGS atua na Bacia de Pelotas desde 2021, adquirindo, ao longo dos anos, um considerável volume de dados, possuindo mais de 30 mil quilômetros quadrados em dados 2D e 3D.

O que Bacia de Pelotas e a Namíbia tem em comum
Há cerca de 225 milhões de anos todos os continentes que conhecemos hoje faziam parte de uma única massa terrestre: o supercontinente Pangeia.
Há aproximadamente 180 milhões de anos teve início o processo de fragmentação da Pangeia, que deu origem a outros supercontinentes: Gondwana (que na época correspondiam à América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia) e Laurásia (América do Norte, Europa e partes da Ásia)
No período da Gondwana, a costa da América do Sul, e, principalmente o Sul do Brasil, era colada com o continente africano. Ou seja, a África e a costa da América do Sul compartilhavam a mesma geologia.
Conforme o tempo passa, o supercontinente continua a se separar por causa do movimento das placas tectônicas.
Uma nova fronteira para a exploração de petróleo no Brasil
Considerada uma nova fronteira para a exploração de petróleo no Brasil, a bacia de Pelotas tem a mesma formação geológica da Namíbia, na África, onde recentemente foram descobertas jazidas estimadas em cerca de 13 bilhões de barris de petróleo.
A quantidade de petróleo na Bacia de Pelotas ainda é desconhecida.
Mas por conta dessa similaridade geológica com a Namíbia, a expectativa é que a bacia de Pelotas pode gerar 15 bilhões de barris de petróleo, dobrando as reservas de petróleo do Brasil.
Mesmo sem a confirmação de que exista petróleo na região, a Bacia de Pelotas já atraiu gigantes do setor como Petrobras, Shell, CNOOC e Chevron, o que pode colocar os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no mapa da exploração e produção de petróleo no Brasil.
Quais os reflexos na economia
Os principais efeitos econômicos da eventual produção de petróleo na Bacia de Pelotas estão no pagamento de royalties –compensações pagas pelas empresas produtoras de petróleo e gás natural pela exploração desses recursos – a municípios na costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além disso, deverá provocar um intenso fluxo de investimentos nos dois estados, especialmente em logística, construção civil, portos e aeroportos, e projetos de pesquisa em universidades próximas, com crescimento e desenvolvimento regional.
Existe também um retorno indireto com a movimentação do comércio, geração de emprego, entre outros indicadores.
Com a exploração e produção de petróleo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina poderão se tornar duas potencias na produção de petróleo, redefinindo seu papel econômico no país.
Cidades como Porto Alegre, Rio Grande, Chuí e a própria Pelotas são vistas como potenciais polos de desenvolvimento para a infraestrutura necessária ao escoamento e produção do petróleo.